Caso Débora: bebê foi retirado da barriga da mãe com faca de cozinha, segundo a polícia

Além de retirar a criança da barriga com uma faca, a colocou em um saco e jogou no rio

Manaus – Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, que matou Débora da Silva Alves, de 18 anos, grávida dele, retirou o bebê da barriga dela com uma faca de cozinha, o colocou em um saco e jogou no rio, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). As informações foram repassadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10) em Manaus.

O vigilante Gil Romero, pai do bebê e José Nilson, vulgo “Nego”, estão presos. Os dois são colegas de trabalho e Nilson é suspeito na participação da morte de Débora. Ainda em coletiva, a polícia descartou a hipótese de Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 anos, mulher de Gil, ter participado do crime. No início desta quinta-feira (10), Ana Júlia se entregou à DEHS juntamente com seu advogado, porém o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, disse na coletiva, acreditar que ela não tenha envolvimento na morte de Débora, e que Ana ouviu somente o marido dizer que havia feito uma “besteira” ao matar Débora.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) informou nesta quinta, que Gil Romero deu uma nova versão sobre o bebê que Débora estava esperando, após ser preso.

Segundo o Delegado Geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, Gil disse em depoimento, que após retirar o bebê da barriga da jovem, colocou o corpo da criança em um saco de estopa junto com pedaços de ferro para não ser descoberto e foi até o Porto da Ceasa. Do Porto, pegou uma embarcação e jogou o saco no rio.

Gil Romero é apontado como autor e mentor do assassinato de Débora Alves.

Depoimentos

Segunda a delegada Deborah Barreiros, adjunta da DEHS, disse que José Nilson, negou em depoimento, a participação direta na morte da jovem grávida e afirmou que foi coagido a ocultar o corpo dela.

Já na versão de Gil, ele afirmou que pagou 500 reais para uma dupla dar um “corretivo” em Débora e que deixou o colega de trabalho observando a jovem, porém quando voltou, ela já estava sem vida.

Foto: Divulgação/PC-AM/Montagem Notícia na Medida

*Colaboração de Juliana Batista

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