Ministro Eduardo Pazuello estabelece novo plano para remoção de pacientes no Amazonas, com foco no interior
Um novo plano de remoção de pacientes diagnosticados com Covid-19, no estado do Amazonas, começa a ser executado, a partir deste sábado (13/02), em operação conjunta dos ministérios da Saúde e da Defesa, com o Governo do Estado. O novo plano foi uma das primeiras recomendações do ministro Eduardo Pazuello, após chegar em Manaus na sexta-feira (12), para acompanhar a situação da crise causada pelo recrudescimento de casos de Covid-19 no Amazonas.
O plano estabelece novo redirecionamento de prioridades na remoção de pacientes, intensificando as transferências do interior para a capital e para estados mais próximos. Neste momento, a fila de espera por leitos no interior do Estado está maior do que a da capital, que vem sendo amenizada com a abertura de mais 183 leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Outro dado importante é que, além dos casos leves e moderados, poderão também ser removidos os pacientes em estado grave, transportados em UTIs aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), em aeronaves com capacidade para até seis pessoas.
A primeira ação já com esse novo foco estabelecido pelo ministro Pazuello inicia neste sábado (13/02), com o voo que sai do município de Parintins, a cerca de 370 quilômetros de Manaus (40 minutos de avião), levando para a capital amazonense 15 pacientes diagnosticados com Covid-19, com quadro clínico moderado. Parintins é um dos municípios do interior que vem sofrendo com o aumento de casos.
No domingo (14/02) começam as remoções de pacientes graves do interior para tratamento em hospitais de Manaus ou cidades próximas, na região Norte, e no estado do Espírito Santo, que já disponibilizou leitos de UTI.
As remoções dos pacientes com casos leves e moderados para outros estados continuam a ser executadas. Até o momento, 558 pacientes já foram transferidos do Amazonas para 16 estados e para o Distrito Federal, sendo 542 com Covid-19 e 16 para cirurgia oncológica. Desses, 222 já retornaram, sendo oito após realização de cirurgia oncológica.