EXAME/IDEIA: 32% DOS BRASILEIROS ATRIBUEM À COMUNIDADE CIENTIFICA APROVAÇÃO DE VACINAS CONTRA CORONAVÍRUS
Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta sexta-feira mostrou que 32% dos brasileiros atribuem à comunidade científica o mérito da aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac, do Butantan, e Oxford/AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no domingo (17/1) o uso das vacinas Coronavac, do Butantan, e Oxford/AstraZeneca. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela pesquisa, 24% concordaram que o mérito dessa aprovação é do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz, 13% diz que é da população brasileira, 8% de João Dória, 5% de Eduardo Pazzuello, 3% do presidente Jair Bolsonaro e 1% do Congresso Nacional.
Dentro desse dado, observou-se que 69% das pessoas com ensino superior acham que o mérito da aprovação é dos laboratórios e dos cientistas, enquanto 5% das classes D e E atribuem o mérito da aprovação da vacina ao governador João Doria.
De acordo com Maurício Moura, fundador do Ideia, instituto especializado em opinião pública: “Os dados sobre a vacina mostram a visão mais pragmática e menos política da população sobre o tema. Também aponta que o governo federal, nas figuras no ministro da Saúde e do presidente, foi coadjuvante na aprovação de ambas as vacinas”
MANAUS
A pesquisa também perguntou sobre a situação da pandemia em Manaus, que vive uma crise de saúde pública, uma grave deficiência no fornecimento de oxigênio para os hospitais e um aumento substancial de casos de covid-19.
De acordo com os dados coletados, 33% diz que o principal responsável pelo agravamento da situação no município é a população em geral, 26% o governo do estado do Amazonas, 18% concorda em ser o governo federal, 6% a prefeitura de Manaus e 5% Os comerciantes e empresários locais.
Nessa linha, ao mesmo tempo que 48% dos entrevistados acredita que nas próximas semanas a situação em Manaus vai melhorar, 47% acredita que a própria cidade poderá ser atingida por uma nova onda de contaminação, como aconteceu em Manaus.
A pesquisa foi realizada com uma amostragem de 1.200 pessoas, aceitando uma margem de erro máxima prevista de aproximadamente 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.