Prefeitura de Manaus reforça trabalho realizado pela Semed para combater o bullying e a violência nas escolas

O Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola é celebrado nesta quinta-feira, 7/4. A Prefeitura de Manaus aproveita a data para reforçar o trabalho de prevenção realizado durante todo o ano letivo pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) nas unidades de ensino da capital amazonense. Por meio de atividades pedagógicas com estudantes da educação infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a rede municipal leva reflexão sobre o tema com o intuito de evitar problemas causados pelo bullying.

Além disso, a Semed também realiza a Campanha Municipal de Combate ao Bullying, intitulada de “Março Laranja”. A ação faz parte da Lei nº 2.104/2016, que institui no calendário escolar de Manaus ações relacionadas aos vários tipos de bullying, como físico, verbal, sexual, psicológico e ciberbullying. O trabalho pedagógico de combate ao bullying é coordenado pela Gerência de Atividades Complementares e Programas Especiais (Gacpe).

A coordenadora das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Violações dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do Gacpe da Semed, Eliana Hayden, salientou sobre a importância das escolas trabalharem o tema com os alunos.

“A Prefeitura de Manaus, por meio da Semed, trabalha várias campanhas durante todo o ano para mobilizar, sensibilizar e chamar a atenção de alunos, professores e famílias. Temos uma responsabilidade enorme com a efetivação da campanha de prevenção ao combate ao bullying escolar, porque sabemos que uma brincadeira aparentemente inocente pode causar danos irreversíveis, capaz de fazer o aluno não querer mais frequentar a escola. Por isso, orientamos sempre as unidades a desenvolverem e trabalharem a prevenção”, pontuou Eliana.

A psicóloga da Gacpe, Amanda Lorena, destaca que o trabalho de prevenção é fundamental para que os alunos sejam orientados e conscientizados.

“O trabalho é organizado e planejado junto com as assessoras de cada Divisão Distrital Zonal (DDZ) e só depois é repassado para as escolas. A partir daí cada unidade de ensino faz o próprio planejamento para trabalhar a programação da campanha. Fazemos o trabalho de acompanhamento nas escolas e a indicação de como a unidade deve atuar. Fornecemos, ainda, material dando indicação, junto com a faixa etária de cada segmento”, explicou.

Atividades


Para Eunice Becil Filha, diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professora Joelma Silva de Oliveira, no bairro Nossa Senhora das Graças, na zona Centro-Sul, que atende 134 crianças, na faixa etária de 4 e 5 anos, no 1º e 2º períodos, as atividades, como roda de conversa, contação de histórias, desenho, música, entre outros, ajudam os pequenos sobre a temática do bullying.

“Realizamos a sensibilização da comunidade junto às crianças, com a família na questão do respeito e na valorização das diferenças. Trabalhamos essa temática com toda a equipe, procuramos falar a mesma linguagem de não à violência, mas da paz. Conseguimos fazer um bom trabalho, não somente no mês de março, mas no decorrer do ano letivo, porque precisamos trabalhar essa sensibilização junto as crianças”, finalizou.

A coordenadora pedagógica, Anadina Pinheiro da Costa, afirmou que a escola realiza atividades que envolvem as crianças, para que desde cedo elas entendam a importância da conscientização sobre o bullying.

“Trabalhamos com atividades de colorir, pintar e colar. Ao mesmo tempo em que as crianças fazem as atividades manuais, elas ouvem as nossas orientações e explicações sobre as necessidades de ter o respeito. Percebemos o quanto esse aprendizado se consolida no dia a dia das crianças em suas falas e comportamentos. Tudo isso nos deixa realizados”, disse.

O empresário Elton Jonhson Souza Dias, 34, pai das alunas do 1º período, Laiza Redman, 4, e do 2º período, Lara Redman, 7, parabenizou o trabalho realizado pela escola desde cedo com os alunos.

“A importância sobre o bullying é que nós temos que educar nossos filhos desde pequenos, para que não venha trazer problemas no futuro quando estiverem maiores de idade. Tem que haver educação na escola com o coleguinha, com o irmão, ou seja, com quem for. Esse é o respeito que tem de ser trabalhado desde já, de educar nossos filhos, tanto na escola, como em casa”, comentou.

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