Em dez meses, fiscalização fechou mais de 700 estabelecimentos e 49 festas clandestinas no AM
Ações foram deflagradas com foco na prevenção da Covid-19. No total, eventos flagrados reuniam cerca de 21 mil pessoas.
Em dez meses, a Central Integrada de Fiscalização (CIF) fechou mais de 700 estabelecimentos e encerrou 48 festas clandestinas no Amazonas. As ações foram deflagradas com foco na prevenção da Covid-19.
O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (28), pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), e considera as operações realizadas desde o dia 25 de junho de 2020 até o dia 24 de abril deste ano.
Até terça-feira (27), mais de 12,5 mil pessoas morreram com Covid no estado. O Amazonas enfrentou a primeira onda da doença entre abril e maio de 2020, e a segunda onda gerou um novo caos na Saúde entre janeiro e fevereiro deste ano.
A CIF incorpora o trabalho de órgãos do Governo do Estado e da Prefeitura de Manaus. As vistorias ocorrem em diversos ambientes públicos como bares, casas noturnas, restaurantes, flutuantes, eventos clandestinos, supermercados, embarcações, academias, entre outros.
Ao todo, a CIF executou 3.320 vistorias nesses locais, resultando em 774 fechamentos, 102 interdições e 495 autuações, todas na capital.
A SSP informou, ainda, que 131 pessoas foram conduzidas para delegacias na capital, havendo também 215 autuações por parte do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM). E 21 veículos e cinco embarcações foram apreendidos por descumprirem as medidas de restrição estabelecidas pelos decretos estaduais.
Denúncias
As vistorias da CIF são decorrentes de denúncias da população por meio do 190. Conforme a SSP-AM, em 2021, a quantidade de informes relatando irregularidades chegou a 22.768, sendo 9.700 mil somente em janeiro, mês com maior registro de denúncias. Em 2020, foram 6.523 denúncias.
Festas clandestinas
O balanço apresentado forneceu dados relacionados às festas clandestinas fechadas pela CIF, um total de 48 eventos, dos quais 42 em Manaus e outros seis nos municípios de Novo Airão, Tonantins, Coari, Manacapuru, Benjamin Constant e Iranduba.
Segundo a SSP-AM, as aglomerações reuniram mais de 21 mil pessoas, sendo o Tarumã a área com maior registro de casos na capital. As operações nesses locais encaminharam 496 pessoas para delegacias.