Leilões de concessões de ferrovias dinamizam a economia, avalia Zé Silva

O Ministério da Infraestrutura garantiu mais de R$ 31 bilhões de investimentos contratados para as ferrovias brasileiras em pouco mais de dois anos. Os próximos objetivos são os avanços nas obras dos trechos 2 e 3 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). Para o deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG), o foco nesse setor da infraestrutura é um caminho para o desenvolvimento econômico do País.
 
“O Brasil investiu principalmente no transporte rodoviário, que é mais caro, mais perigoso. Quando se muda as prioridades para as ferrovias, todos os setores da economia serão impactados. Mas, principalmente, reduzirão os custos do transporte, como o custo Brasil, que é um grande entrave dos produtos brasileiros, especialmente do agronegócio”, pontua.
 
O parlamentar avalia que os leilões de concessões de ferrovias estão sendo realizados com regras claras e segurança jurídica, o que melhora a atratividade para o investimento privado em um cenário de altas dívidas públicas. “Temos mais de 14 mil obras paradas. Com isso, estados e municípios não têm como investir em infraestrutura de logística, especialmente nas ferrovias. Então, para mim, a saída é o capital privado.”
 
A concessão mais recente realizada no País ocorreu em 8 de abril, quando o Ministério da Infraestrutura concedeu à iniciativa privada 537 quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) no trecho ferroviário entre Ilhéus e Caetité, na Bahia. A empresa Bahia Mineração S/A (Bamin) agora é a responsável pela finalização do empreendimento e operação do trecho 1, durante os próximos 35 anos.

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