Saúde aguarda informações de fornecedoras russa e indiana para avançar em negociações
A expectativa do Ministério da Saúde em oficializar nesta semana compromissos com as farmacêuticas russa e indiana não se concretizou em função de atrasos nos repasses de informações por parte das empresas. Ainda há esclarecimentos pontuais, porém importantes, a serem feitos.
A Precisa Medicamentos – representante brasileira do laboratório indiano Bharat Biotech, criador da Covaxin – informou apenas na noite de quinta-feira (11) quem será a pessoa que assinará um possível contrato de venda para o Ministério.
Já a União Química –que participa dos entendimentos para trazer da Rússia a Sputnik V, do Fundo Soberano Russo/Instituto Gamaleya– encaminhou tabelas que podiam levar a interpretações equivocadas quanto à quantidade e aos prazos de entregas de suas substâncias.
Uma vez solucionadas essas questões, poderão ser assinados os acordos que permitirão ao Brasil receber 20 milhões de doses da Covaxin – distribuídas em entregas ao longo de cerca de três meses – e 10 milhões de doses da Sputnik V, que chegariam em remessas divididas no prazo de três meses.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reforçou aos fabricantes que obtenham junto à Anvisa, o quanto antes, a aprovação para uso emergencial e temporário – pois só assim se poderá realizar o pagamento de seus produtos.
A pasta lamenta que esses deslizes tenham atrasado o processo de ajustes de cláusulas contratuais, mas espera que as questões sejam resolvidas entre quinta e sexta-feira da próxima semana.