David tem 22 pontos de vantagem sobre Amazonino e deve ser eleito prefeito no próximo domingo
A eleição para a Prefeitura de Manaus parece estar decidida. A três dias poucos dias do pleito, pesquisa da Real Time Big Data, encomendada pelo Record TV Manaus, divulgada nesta quinta-feira (26), aponta vitória do candidato David Almeida (Avante). Ele lidera a corrida eleitoral para o segundo turno, em Manaus (AM), com 61% das intenções de voto, contra 39% do candidato Amazonino Mendes (Podemos), na contagem de votos válidos, uma vantagem de 22 pontos.
Na pesquisa estimulada, David aparece 48% das intenções de voto, contra 31% do candidato do Podemos, brancos e nulos figuram com 13%, enquanto outros 8% não sabem ou não responderam.
A pesquisa aponta que David também leva vantagem a respeito da rejeição, já que foi citado por 28% dos entrevistados neste cenário, e Amazonino por 43%. Dos entrevistados, 16% não votariam em nenhum dos candidatos, 9% poderiam votar em ambos e os outros 4% não sabem ou não responderam.
Encomendada pela Record TV, a pesquisa ouviu 850 pessoas entre os dias 22 e 25 de novembro, apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais e possui um nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo AM03676-2020.
Entrevista
No mesmo programa em que a pesquisa foi divulgada, David garantiu que a partir de janeiro vai acabar com as mordomias dos caciques políticos na esfera do Executivo municipal. Segundo ele, velhos políticos estão desesperados, diante dos números revelados por todas as pesquisas sobre intenção de voto, porque as avaliações revelam que a população acordou e já não aceita mais mentiras, factoides e jogos de cenas, promovidos com o claro objetivo de ludibriar a opinião pública e lhes assegurar o poder a qualquer preço.
“Eles (caciques) já tentaram me cooptar três vezes. Eles estão desesperados porque têm consciência de que o que está em jogo é o fim de uma era”, destacando que Eduardo Braga (MDB), Arthur Neto (PSDB) e Amazonino Mendes, estão juntos, como sempre estiveram, porque “um sempre encobre o que o outro fez”.