Notícias Corporativas

Gestão financeira interna pode ampliar riscos de operação

A organização da área financeira é um dos pontos centrais da gestão empresarial. Em pequenas e médias empresas, é comum que essa estrutura seja mantida de forma interna, acumulando rotinas como pagamentos, conciliações e emissão de boletos. A decisão de manter o controle “em casa” está frequentemente ligada a restrições de orçamento e ao desejo de acompanhar de perto as movimentações. No entanto, essa escolha exige atenção quanto à definição de processos, responsabilidades e integração com outras áreas. Sem esses cuidados, a operação pode se tornar vulnerável a falhas e atrasos.

“Embora pareça mais econômico, manter o financeiro ‘em casa’ sem processos bem definidos pode gerar retrabalho, falhas e perdas financeiras significativas”, afirma Adriana Matos, COO da Person Consultoria.

A ausência de procedimentos padronizados aumenta o risco de erros em registros, conciliações e apuração de impostos. Sem o apoio de especialistas ou sistemas adequados, a conferência de dados se torna reativa, identificando problemas apenas quando já impactaram o fluxo de caixa ou a conformidade fiscal. Reportagem do Jornal Contábil aponta que erros na apuração dos tributos estão entre as falhas mais comuns cometidas pelas empresas.

Outro ponto crítico é a falta de visão estratégica. “Com o foco restrito às tarefas operacionais como pagar contas e emitir boletos, o financeiro interno deixa de analisar indicadores que poderiam orientar investimentos, cortes ou negociações. Sem relatórios consistentes, a tomada de decisão se baseia mais em percepções do que em evidências”, avalia Adriana Matos.

“A falta de controles e processos claros transforma o financeiro em um ponto de vulnerabilidade”, reforça Adriana Matos. Segundo ela, a gestão especializada estabelece rotinas de monitoramento, garante prazos e assegura que as informações financeiras reflitam a realidade do negócio.

Além disso, há a sobrecarga de profissionais que acumulam funções. “Em estruturas pequenas, é comum que o mesmo colaborador cuide do financeiro, administrativo e até do atendimento ao cliente, aumentando o risco de atrasos e inconsistências. Essa sobreposição compromete a qualidade e impede que cada área receba a atenção necessária”, afirma Adriana Matos.

A ausência de integração com a contabilidade é outro problema recorrente. Sem comunicação eficiente, dados chegam incompletos ou incorretos para fechamento mensal e apuração de tributos, ampliando a possibilidade de autuações e divergências.

“Quando a empresa terceiriza o financeiro para um BPO especializado, passa a contar com processos estruturados, tecnologia de controle e profissionais capacitados. Essa mudança libera tempo da equipe interna para focar em áreas estratégicas, reduz riscos e garante que as decisões sejam sustentadas por informações confiáveis”, conclui Adriana Matos.

Sobre a Person Consultoria

Criada em 1999, a Person Consultoria é uma contabilidade digital e consultiva, que oferece soluções personalizadas aos seus clientes. A empresa utiliza amplamente a tecnologia para automatizar e aprimorar seus processos contábeis. Além disso, possui certificações como: PQEC, PQEC Gestão Intensivo, ISO 9001 e CSI, que validam sua adesão a padrões de gestão de qualidade e segurança da informação.