UX, acessibilidade e inclusão são cruciais para o sucesso empresarial
Em um mundo cada vez mais digital e diversificado, a experiência do usuário (UX – User eXperience) deixou de ser um diferencial competitivo para se tornar uma necessidade fundamental. Empresas que investem em UX, com foco em acessibilidade e inclusão, não apenas atendem a um público mais amplo, como colhem os frutos de uma estratégia que impulsiona o crescimento e a rentabilidade.
Uma das principais razões para se adotar práticas de UX voltadas para acessibilidade e inclusão é o crescimento do mercado. Segundo dados do IBGE, cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência. Quando as empresas desenvolvem produtos e serviços inclusivos, elas atendem a este segmento frequentemente negligenciado e expandem sua base de clientes.
Além disso, de acordo com Fernanda Capelari, coordenadora do MBA Future-Centered Design da FIAP, “a acessibilidade no design de experiências digitais garante que produtos e serviços sejam utilizáveis por todas as pessoas, independentemente de suas habilidades físicas, sensoriais ou cognitivas, melhorando a experiência de todos os usuários”. Assim, a aplicação de princípios de UX garante que todos, independentemente de suas habilidades ou limitações, tenham acesso e possam usufruir dos produtos e serviços oferecidos pela empresa. “Por exemplo, legendas em vídeos não beneficiam apenas pessoas com deficiência auditiva, mas também usuários que estão em ambientes barulhentos ou que preferem assistir a vídeos sem som” explica a coordenadora.
À medida que as empresas se esforçam para se tornar mais acessíveis, elas não apenas cumprirão um papel social importante: elas impulsionarão seu próprio crescimento e sucesso no mercado. A integração de UX para acessibilidade e inclusão não deve ser vista como um custo e sim como um investimento estratégico que pode gerar retornos significativos. “Em um cenário onde a experiência do usuário é cada vez mais valorizada, a inclusão e a acessibilidade não são apenas uma necessidade ética, mas uma estratégia inteligente de negócios” conclui Fernanda Capelari.