Medicamento mais estudado do mundo celebra 125 anos
A marca do negócio de Consumer Health da Bayer surgiu como um analgésico vendido em pó e não parou de se reinventar desde então. Os medicamentos do portfólio de Aspirina e o ácido acetilsalicílico (seu princípio ativo) são objeto de cerca de 1.500 estudos científicos anualmente, mostrando que em seus 125 anos de história, se tornou referência na medicina para o alívio de diversos tipos de dores, além de um importante aliado para reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
O ácido acetilsalicílico foi sintetizado pela primeira vez em 1897, quando o químico alemão Felix Hoffmann pesquisava nos laboratórios da Bayer por um medicamento para dores reumáticas que fosse mais tolerado por pacientes, como o seu pai, que sofriam com o gosto amargo e as irritações estomacais provocados pelo tratamento com ácido salicílico, recomendado pelos médicos na época. Logo, ele percebeu que a combinação com o radical acetil reduzia os aspectos negativos e mantinha o poderoso efeito analgésico.
Em 1899, a marca Aspirina é registrada em Berlim e inicia-se a produção do medicamento. Dois anos mais tarde, acontece a primeira venda de Aspirina® no Brasil. Graças à sua ação analgésica, tornou-se muito usado para o tratamento de febres, dores e inflamações. Até hoje, a Aspirina é sinônimo para quem busca aliviar um desses sintomas.
Diferentes apresentações e combinações
Desde que surgiu, como um remédio em pó disponível nas farmácias e vendido em embalagens de papel com 1g, a Aspirina também não parou de se reinventar. Ainda no começo, o princípio ativo foi compactado em comprimidos de 500 mg, o que ajudou em sua popularização (ASPIRINA® 500mg e ASPIRINA® MICROATIVA). Com o passar dos anos, foi combinada com cafeína (CAFIASPIRINA®) e ácido ascórbico (vitamina C – ASPIRINA® C) e surgiu em diferentes formatos, como o comprimido efervescente. Pesquisas médicas também comprovaram outros benefícios propiciados pelo ácido acetilsalicílico, como a ação inibidora da agregação plaquetária, que deu origem à ASPIRINA® PREVENT, e sua importância para prevenção de eventos cardiovasculares, como infarto e AVC.
A Aspirina está presente no Hall da Fama no Museu Nacional Smithsonian de História Americana, em Washington D.C., e na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde. Ao mesmo tempo, o ácido acetilsalicílico continua a desempenhar um papel fundamental na investigação moderna: somente o banco de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI) contabiliza mais de 56 mil estudos sobre o ácido acetilsalicílico. “A Aspirina sempre foi, ainda é e sempre será uma referência em saúde ao redor do mundo. É um grande exemplo por sua história, mas também apontar para o futuro pela capacidade de reinvenção da marca”, ressalta Cristina Hegg, Diretora de Marketing do negócio de Consumer Health na Bayer.
Outras curiosidades do medicamento que vem fazendo história há 125 anos:
- A palavra “Aspirina” vem do prefixo grego a (que significa “sem”) e do nome da planta spiraea ulmaria, de cujas flores é obtido o ácido acetilsalicílico.
- A palavra Aspirina tornou-se substantivo em 1936, quando foi aceita pela Real Academia Espanhola de Línguas.
- A Aspirina inspirou a história literária. Foi mencionado em mais de 100 obras literárias, como por exemplo Crônica de uma Morte Anunciada: “Eu a acordei quando ela tentou procurar uma aspirina no armário de remédios do banheiro.”
- A Aspirina inspirou as indústrias da música, do cinema e da moda ao longo dos anos.
- O cantor Juan Luis Guerra em duas de suas músicas mais populares cita a Aspirina: “a bilirrubina sobe e não tira nem a Aspirina”.
O famoso criador e diretor de cinema Woody Allen escreveu em 1969 a peça “Aspirina para Dois”.
No filme Psicose, a personagem chamada Caroline, interpretada por Patricia Hitchcock – filha de Alfred Hitchcock – diz: “Eu tenho uma coisa – não Aspirina. O médico da minha mãe me deu no dia do meu casamento”.
- Em 1950, a Aspirina foi reconhecida como a droga mais vendida no mundo pelo Guinness Book of World Records.
- Segundo uma pesquisa realizada pela Newsweek em 1996, existem 5 invenções do século XX sem as quais não se poderia viver: o carro, a lâmpada, o telefone, a televisão e a Aspirina.
- De acordo com um estudo publicado em março de 2017 na revista Nature, há 49 mil anos, os Neandertais mastigavam casca de choupo, uma fonte natural de ácido salicílico, o ingrediente analgésico da aspirina, para aliviar a dor.
- A primeira menção ao uso do ácido acetilsalicílico encontra-se nos textos de Hipócrates (460-370 a.C.), pai da medicina grega, que utilizava uma mistura extraída das folhas e da casca do salgueiro Salix Latinum para aliviar as dores e a febre de seus pacientes.
- Em 1969, uma caixa de Aspirina Bayer voa para a lua na Apollo 11.
- Em 1977, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publica a sua primeira Lista de Medicamentos Essenciais e lista Aspirina como analgésico essencial. Em 4 de maio de 2005, a Aspirina é declarada medicamento essencial pela OMS.
- 1982: Sir John Vane ganha o Prêmio Nobel por sua pesquisa sobre Aspirina. Em 1971, o cientista britânico descobriu que o princípio ativo da Aspirina inibe a produção de prostaglandinas (substâncias que transmitem dor) pelo organismo. Onze anos depois, ele recebeu o Prêmio Nobel.
Sobre a Bayer
A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor através da inovação e do crescimento. O Brasil é a terceira maior operação da companhia no mundo.