Ideias de aplicações inusitadas para o porcelanato que são sucesso na CASACOR
Revestimento mais comumente usado para pisos e paredes, o porcelanato oferece resistência e permite aplicações criativas que vão muito além das já conhecidas. Diversos móveis, por exemplo, podem receber esse material: cabeceiras, armários, mesas, balcões e até floreiras.
Esse ano, a CASACOR mostrou que a criatividade está nos detalhes ao trazer profissionais que inovaram na forma de usar os porcelanatos. No “Restaurante 00:00”, projeto assinado pelo arquiteto Ricardo Abreu para a edição paulistana, o diferencial foram as mesas feitas com a coleção Recital, da Portinari, na cor WH. As lastras tiveram um corte em marmoraria que seguiu o conceito definido pelo profissional. O espaço abrigou a operação do restaurante grego Myk.
Além disso, nas 25 ilhas espalhadas harmoniosamente e inspiradas na Cyclades grega, um grupo de ilhas no norte do mar Egeu, a ideia de passagem do tempo foi garantida pelo porcelanato Timeworn, também Portinari, na cor WH. Nessas floreiras, espécies de plantas como marantas, dracenas, capins, lambaris, entre outras, encontraram seu lugar.
Já no “Restaurante Tropical” da CASACOR SP, de autoria do arquiteto Gustavo Paschoalim e do paisagista Frederico Cançado, foi instalada a nova coleção Colores d Portinari, na tonalidade verde oliva nas jardineiras ao redor da circulação. O espaço foi criado para o restaurante Badebec.
Os arquitetos Alexandre Gedeon e Hugo Schwartz, do escritório Intown Arquitetura, usaram o porcelanato Emporio no tom de verde no armário da “Suíte Raízes”. O loft de 95 m² reuniu uma paleta de cores ligada à natureza e formas orgânicas.
Na CASACOR Minas Gerais de 2022, a arquiteta Cynthia Silva trouxe uma proposta diferente para o ambiente “Origem Minas”. A loja, preparada para receber objetos e obras de arte regionais, teve o balcão revestido com o porcelanato da coleção Make, da Portinari, na cor WH. Os bricks longilíneos têm um efeito maiolicado fosco, com uma impressão de que as peças foram levemente marteladas, ganhando uma moldura artesanal. No projeto, o conceito de mineiridade foi explorado junto ao estilo contemporâneo, apostando nos materiais naturais, nas texturas e nas cores neutras, num convite para degustar o tradicional café mineiro.
De volta à CASACOR SP, a coleção Colores de Portinari marcou presença em paginações criativas. No “Café Modernista”, da arquiteta Priscila Cox, o azul está nas bancadas do espaço. Esse tom faz parte de uma paleta, em que predominam as cores primárias, vindas da Bauhaus, que influenciou o modernismo, além do amarelo e vermelho. O ambiente foi crido para abrigar a padaria Dona Deôla.