Justiça do Amazonas condena assassino de canoísta inglesa a 32 anos de prisão
Emma Kelty navegava sozinha pelo Rio Amazonas quando foi roubada e assassinada, em 2017
A 1ª Vara da Comarca de Coari, no estado do Amazonas, condenou Arthur Gomes da Silva a 32 anos de prisão pelo assassinato da canoísta inglesa Emma Kelty, em 2017.
Na sentença do juiz Fábio Alfaia consta que “na análise do conjunto de probatório estabelecido, observando-se as substanciosas alegações apresentadas por ambas as partes, forçoso é reconhecer que as provas colhidas são suficientes para formação de um juízo condenatório em desfavor do acusado”.
O outro acusado do crime, Jardel Pinheiro, que morreu em 2020, teve a punibilidade extinta.
A canoísta Emma Kelty estava navegando sozinha pelo Rio Amazonas, em um percurso que foi iniciado no Peru e terminaria no Brasil, de acordo com a denúncia do Ministério Público.
Ainda segundo o Ministério Público, o crime ocorreu em setembro de 2017, na praia do Bolero, nas proximidades da comunidade de Lauro Sodré, zona rural de Coari, onde Emma estava acampada.
A vítima foi assassinada, roubada e teve o corpo jogado no rio na tentativa de ocultação do crime. O promotor Weslei Machado classificou o ato na denúncia como “um dos crimes mais bárbaros cometidos no Brasil, com repercussão internacional”.