Edição de 2024 tem público circulante estimado em 445 mil pessoas e consolida o “Manaus Passo a Paço” como o maior festival de artes integradas do Norte do país

Com um público circulante estimado em 445 mil pessoas nas três noites do evento, a edição 2024 do “Manaus Passo a Paço” consolida o evento, realizado pela prefeitura, como o maior festival de artes integradas da região Norte do país. De acordo com estimativas dos organizadores, primeira noite, o público circulante ficou em torno de 180 mil pessoas. Na segunda, 105 mil, fechando com 160 mil pessoas circulando naquela área no último dia. Coordenada pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), a programação reuniu artistas locais e nacionais distribuídos entre os 15 palcos e áreas de ocupação no perímetro do centro histórico da cidade.

Ainda no início da terceira noite (sábado, 7), o prefeito David Almeida disse que o sucesso do “Manaus Passo a Paço” é resultado de muito planejamento e trabalho bem organizado. “Quando assumi a prefeitura, nós fizemos todo um planejamento para que chegássemos ao dia de hoje. Construímos o mirante (Lúcia Almeida), o píer (Manaus 355), o Casarão (Thiago de Mello) e organizamos essa grande programação. E isso trouxe o público para o Centro. Nunca se visitou tanto, nunca se veio tanto ao centro da cidade”, afirmou.

O prefeito lembrou que a cidade tem um dos melhores serviços de saúde básica do país, está no melhor momento da educação, duplicou o número de vagas em creches, entre outras realizações. “Nós trabalhamos com o princípio de oferecer os melhores serviços para a população e a cultura não poderia ficar de fora. É como diz a letra de uma música dos Titãs: ‘a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte’. Portanto, a cultura não poderia ficar de fora e o Manaus Passo a Paço cria esse acesso da população às mais variadas vertentes da arte e da cultura”, ressaltou David Almeida.

A última noite levou para o palco Malcher nomes da música popular brasileira como Chitãozinho e Xororó, Wesley Safadão e Titãs. No palco Alfândega, a noite foi de louvor e adoração, com o Padre Antônio Maria, a cantora Aline Barros e a banda Som e Louvor.

A criançada teve programação especial no palco Passinho Kids, com variadas atividades como pintura facial, oficina divertida com pinturas, bolhas de sabão e jogos interativos infantis. O ponto alto foi a apresentação dos palhaços Patati e Patatá.

Nos três dias do evento, estiveram envolvidos cerca de 2.500 artistas de diferentes segmentos culturais. Passaram pelos palcos artistas locais como George Jappa, Uendel Pinheiro, Mikael, As Travas do Samba, Jhony Jack Mesclado, Tucumanos e Oficial 80, entre outros. E também os de renome nacional como Luísa Sonza, Luan Santana, Pitty, Capital Inicial, João Gomes, Matuê, Pixote, Manu Bahtidão, Lorena Simpson e Maneva, além do DJ Alok, brasileiro, mundialmente famoso.

Solidariedade

O “Manaus Passo a Paço” também demonstrou a solidariedade da população de Manaus, que trocou os ingressos por um quilo de alimento não perecível. Antes de se divertir e se emocionar com a diversidade cultural, o manauara contribuiu com as famílias atingidas pela estiagem, arrecadando 400 toneladas de alimentos. “Estou muito feliz com esse recorde, muito feliz com as quatrocentas toneladas de alimentos arrecadadas. Acima de tudo, realizamos um evento solidário, o que nos enche de orgulho”, comentou o diretor-presidente da Manauscult, Jender Lobato.

Aquecimento da economia

Mais de oito mil empregos foram gerados durante os três dias do “Manaus Passo a Paço”. As mudanças implementadas no festival este ano também contribuíram para o sucesso do comércio informal, como relatou o empreendedor Rafael Ceará. Ele considerou esta edição a melhor de todas. “Foi a melhor de toda a históri…

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