Novidades científicas contra o câncer de pulmão

Nos últimos anos, é possível perceber que houve diversos avanços no desenvolvimento científico oncológico, que estão proporcionando tratamentos e terapias mais eficientes e personalizadas para pacientes dos mais variados tipos de câncer.

Neste cenário, existem esforços para o desenvolvimento de novas oportunidades para pacientes com câncer de pulmão. Isso se deve ao fato de que o câncer de pulmão atinge mais de 32 mil brasileiros atualmente, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Os mesmos dados apontam que o câncer de pulmão é responsável por mais de 26 mil mortes anuais, somente em nosso país. A partir dessas informações, há uma enorme preocupação da comunidade médica em buscar novas alternativas aos seus pacientes.

 

COMBATE AO TABACO É COMBATE AO CÂNCER DE PULMÃO

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco, evidenciando a gravidade deste hábito rotineiro para a saúde.

O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, devido às inúmeras substâncias tóxicas presentes em sua composição.

Em contrapartida, a boa notícia é que a taxa de mortalidade entre 2011 e 2015 diminuiu 3,8% ao ano em homens e 2,3% ao ano em mulheres, conforme aponta o INCA. Este é um reflexo direto da redução na utilização do tabaco. Essa queda reforça a importância das políticas públicas de combate ao tabagismo e dos esforços para promover um estilo de vida mais saudável.

“O tabagismo é um importante fator de risco que deve ser combatido, pois ele não só causa câncer de pulmão, como diversos outros tipos de câncer e doenças, levando milhões de pessoas à óbito durante todos os anos no mundo”. Afirma a Dra. Cláudia Sette, médica pesquisadora do CEPHO e condutora do programa Respire+, do CEON+, que visa proporcionar suporte às pessoas tabagistas na eliminação do hábito de fumar.

 

TRATAMENTOS AOS BRASILEIROS

O cenário nacional de tratamento contra o câncer de pulmão ainda é preocupante, principalmente para aqueles que dependem do sistema público de saúde. Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Oncoguia, há uma defasagem de cerca de 10 anos nos tratamentos disponíveis aos brasileiros, em relação a parâmetros internacionais.

Um dos principais pontos citados na pesquisa é a falta de oportunidades em imunoterapia e terapia-alvo, que vêm apresentando resultados eficientes em estudos clínicos finalizados e em desenvolvimento. Foi indicado que, entre os mais de 90 hospitais públicos entrevistados pelo Instituto, apenas 4% contam com este tipo de tratamento.

A Dra. Cláudia Sette fala sobre a disponibilidade de tratamento aos brasileiros:

“Muitos avanços foram atingidos ao longo dos últimos anos no câncer de pulmão, no entanto o correto tratamento, que pode incluir terapia-alvo ou imunoterapia, é muito importante para se atingir melhores respostas. Estes tratamentos revolucionaram a oncologia nas últimas décadas e ter acesso a eles, faz toda a diferença para o paciente.”

 

CIÊNCIA CONTRA O CÂNCER DE PULMÃO

A pesquisa clínica, em todo o mundo, está em busca de novos tratamentos contra o câncer. Somente nos últimos anos foram mais de 3.700 pesquisas clínicas oncológicas realizadas, segundo dados do Citeline. Trazendo para o cenário nacional, atualmente, o Brasil ocupa a 19ª posição no ranking dos países com mais estudos conduzidos.

O Dr. Daniel Cubero, diretor clínico e oncologista do CEON+ fala sobre como os estudos contra câncer de pulmão estão sendo desenvolvidos no país:

“O câncer de pulmão vem se dividindo em muitas doenças ao longo dos anos, com tratamento e prognóstico muito diferentes entre si e este conhecimento vem das pesquisas clínicas que foram feitas. Hoje temos estudos disponíveis para vários tipos e estágios de neoplasia de pulmão no Brasil, com medicamento via oral, terapia-alvo, quimioterápicos e imunoterapia.”

Neste cenário, é indispensável o desenvolvimento científico da saúde, para analisar e definir a eficácia de medicamentos que possam ser acessíveis para cada vez mais pacientes com câncer de pulmão. Seguindo nesta trilha e atuando com mais ações preventivas, podemos todos juntos, mudar o cenário tão alarmante de casos e mortes por câncer de pulmão no Brasil.

Um exemplo de novas possibilidades de estudos clínicos oncológicos no Brasil é o CEON+ Pesquisa, a nova divisão de Pesquisa Clínica do CEON+, uma clínica especializada em oncologia, que possui unidades espalhadas pela Grande São Paulo. A clínica faz parte do seleto grupo de empresas de saúde que receberam a certificação nível III do ONA (Organização Nacional de Acreditação.

 

ATUAÇÃO DO CEON+

O Centro de Oncologia – CEON+ foi fundado em 1981 pelo Dr. James Cubero Daniel e é uma clínica especializada no tratamento do câncer que busca proporcionar cuidados e apoio assistencial aos pacientes e conveniados. Além disso, possui o selo ONA III, que representa o mais alto nível de certificação concedido pela Organização Nacional de Acreditação, que atesta a qualificação do atendimento prestado pelas instituições de saúde. Seu corpo clínico é composto por médicos especialistas titulados, dedicados ao atendimento ambulatorial.

Todos os profissionais do Centro de Oncologia do ABC são habilitados e comprometidos com os tratamentos e procedimentos oferecidos, e a infraestrutura da clínica foi projetada de acordo com as normas regulatórias, priorizando o conforto e a segurança dos pacientes e colaboradores.