Pesquisa aborda desafios do turnover na área de CSCs
A estabilidade na equipe contribui para um ambiente de trabalho mais coeso e, pensando nisso, o Instituto de Engenharia de Gestão (IEG), elabora anualmente a Pesquisa Perfil de Profissionais de CSCs (Centros de Serviços Compartilhados). Por meio de dados e informações, o estudo analisa boas práticas do mercado de Serviços Compartilhados no que tange à Gestão de Pessoas.
Na edição de 2023, 35 empresas participaram e os dados constataram que cerca de 79% dos CSCs experimentaram a perda de talentos para o mercado devido a propostas de trabalho mais atrativas em termos de remuneração, sendo esse o fator principal do índice da pesquisa. Outros motivos também se destacam: propostas de trabalhos em nível hierárquico superior (55%); falta de expectativa de crescimento (41%); falta de flexibilidade geográfica (41%); e problemas com a liderança (41%).
O dinamismo do mercado de trabalho atual tem aumentado a competição por talentos, aspecto que impulsiona as organizações a repensar suas estratégias para assegurar a sustentabilidade de suas operações e a redução do turnover.
“Percebe-se que existe espaço para um melhor entendimento do perfil desse profissional em relação ao mercado, identificando gaps salariais e de benefícios, além de oportunidades relacionadas às competências nos planos de carreiras por níveis hierárquicos nos CSCs”, explica”, comenta Vanessa Saavedra, sócia-fundadora do IEG.
Repensar estratégias para reduzir o turnover
Empresas conhecidas por altas taxas de retenção podem atrair talentos importantes para a formação de equipes. Uma boa reputação como empregador, portanto, pode ser um diferencial competitivo no mercado de trabalho.
Saavedra indica que, para redução do turnover, os gestores de CSCs podem adotar várias estratégias de gestão, como o ajuste salarial e de benefícios competitivos de acordo com o mercado, além do desenvolvimento de programas de carreira e planos de desenvolvimento profissional.
“É importante, também, a implementação de políticas de trabalho flexíveis e o investimento no desenvolvimento de habilidades de liderança, melhorando a relação entre líderes e suas equipes”, completa.
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