Dieta pode ajudar na prevenção e na recuperação de lesões

Um estudo realizado pelo Sesi (Serviço Social da Indústria), compartilhado pela APM (Associação Paulista de Medicina), apontou que mais da metade (52%) dos brasileiros raramente ou nunca praticam atividades físicas. De acordo com a pesquisa, 22% dos entrevistados afirmaram que se exercitam todos os dias, enquanto 13% praticam atividades físicas ao menos três vezes por semana e 8% se exercitam duas vezes em sete dias.

A nível global, a situação também é alarmante. Segundo dados divulgados pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), em média, um em cada quatro adultos (1,4 bilhão de pessoas no mundo) não faz os 150 minutos de atividade física de intensidade moderada recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Raquel Campos, nutricionista que atua na Keep Running, marketplace nichado em corrida, ressalta que a prática de atividades físicas é fundamental para uma vida saudável. Nesse ponto, ela destaca que um elemento pode ser essencial para ajudar na prevenção e na recuperação de lesões – que, por vezes, podem desanimar sobretudo “iniciantes”: uma dieta de qualidade.

Ela destaca que determinados alimentos são mais indicados para a prevenção de lesões, além de fornecer energia adequadamente: “Vale investir no consumo de carboidratos. Frutas, massas, batatas, arroz e aveia são fontes de carboidratos que oferecem vitaminas e fibras importantes para o bom funcionamento do intestino”, diz.

De acordo com a nutricionista, as proteínas ajudam a estimular a recuperação muscular após o treino: “Carnes brancas, carne vermelha, ovos, peixes, feijão, grão-de-bico, edamame e lentilha são fontes de proteína que ajudam a reduzir os danos musculares após o exercício, promovendo a manutenção e até o ganho de músculos.”

A propósito, o levantamento conduzido pelo Sesi trabalho também revelou que a atividade física pode ser um fator protetivo contra o adoecimento. Em média, sete a cada dez (72%) indivíduos que praticam exercícios com frequência não apresentaram problemas de saúde nos doze meses anteriores à pesquisa. Já entre os participantes que nunca praticam atividades físicas, 42% relataram problemas de saúde no mesmo período.

A Opas também destaca que a atividade física regular e adequada pode reduzir o risco de diversas doenças e distúrbios não transmissíveis, como hipertensão, doença coronariana, cerebrovascular, diabetes, câncer de mama e cólon e depressão. A prática contribui para a melhora da saúde óssea e funcional, enquanto a sua falta tem sido identificada como um dos principais fatores na mortalidade global em muitos países. 

Dieta pode ajudar no pós-treino

Campos ainda destaca que uma boa dieta pode ser a aliada no combate à inflamação excessiva do corpo após o treino. 

“Vale a pena consumir vitaminas antioxidantes (A, C e E) e gorduras boas, principalmente ômega 3”, explica a nutricionista que atua na Keep Running. “O pós-treino pode ser mais tranquilo quando o atleta consome frutas vermelhas, frutas de cor laranja/amarela, vegetais, folhas verdes e castanhas”, recomenda.

“Além disso, pode-se consumir alimentos como azeite, sardinha, atum, salmão e linhaça, que também ajudam na recuperação adequada, mantendo a saúde imunológica e física, permitindo continuar os treinos sem risco de lesão”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/keeprunningbrasil/