Modelo de trabalho remoto aumenta produtividade e engajamento dos colaboradores

No cenário atual, diversas empresas estão considerando o retorno ao modelo presencial, buscando retomar a dinâmica tradicional de escritório. No entanto, dados recentes de pesquisas, como o estudo da Buffer, indicam que o trabalho remoto continua sendo percebido como muito positivo, com 98% dos entrevistados afirmando que gostariam de trabalhar remotamente, pelo menos parte do tempo, durante o resto de suas carreiras.

Apesar do sucesso do home office, um estudo recente realizado pela Catho, empresa de recrutamento on-line, aponta que 61% das empresas entrevistadas têm a intenção de voltar ao trabalho presencial em 2024 e em torno de 29% adotam o modelo híbrido. As razões incluem a necessidade de certos setores operarem presencialmente e a crença de que este modelo favorece o engajamento e a cultura organizacional. Além disso, a pesquisa mostra que o processo seletivo também passará por mudanças, com apenas 17% das empresas prevendo manter todo o recrutamento online, enquanto 48% usarão o formato remoto apenas nas etapas iniciais.

Enquanto muitas organizações optam por abandonar o home office, a Tedsys, especializada em produzir soluções tecnológicas para gestão empresarial, segue na contramão dessa tendência. Pesquisas internas revelam que 92% dos funcionários da empresa se sentem mais engajados e conectados no formato remoto, resultando em um aumento de 30% na produtividade.

Com a pandemia, as empresas foram forçadas a adotar o trabalho remoto sem um planejamento prévio, enfrentando muitos desafios iniciais. Em busca de resoluções, a Tedsys implementou pesquisas internas de avaliação de desempenho e resultados, a fim de realizar ações corretivas até encontrar um formato eficiente. Quando várias organizações decidiram retornar ao presencial, a empresa já estava adaptada ao modelo remoto e decidiu continuar com essa abordagem, considerando os benefícios alcançados.

Para que o novo modelo funcionasse, a empresa ajustou seu modo de trabalho, adotando metodologias ágeis e investindo em softwares de gestão e comunicação interna. Além disso, a empresa também inseriu ritos de celebrações e feedbacks periódicos em sua rotina para manter o engajamento individual. O trabalho remoto não apenas não comprometeu a produtividade, como também a potencializou, ao oferecer flexibilidade e um ambiente propício para a concentração e a entrega de resultados.

Segundo o CEO da Tedsys, João Busin, “Ao adotarmos o trabalho remoto, direcionamos nossos investimentos, passando a focar mais nas pessoas e menos na estrutura física. Essa mudança nos permitiu oferecer mais benefícios e aumentar os bônus por resultados. Acreditamos que investir nas pessoas é a chave para um futuro mais produtivo e engajado.”

Na prática, a mudança para o trabalho remoto não resultou em uma redução efetiva de despesas, mas em uma readequação. A Tedsys, que anteriormente mantinha um espaço com estrutura completa, incluindo salão de jogos, refeitório, cozinha, jardim e salas de reunião, exemplifica essa transformação. Com a transição para o trabalho remoto, a empresa reduziu despesas de manutenção e transporte, redirecionando esses recursos para novos benefícios e bônus por resultados. Dessa forma, a Tedsys priorizou o investimento nas pessoas em vez da infraestrutura, demonstrando como o trabalho remoto pode alterar a alocação de despesas empresariais.

Outro aspecto importante é a conquista do selo GPTW (Great Place To Work®) pela Tedsys, mesmo operando no modelo remoto. O reconhecimento, que destaca o clima organizacional e performance das organizações, reflete a continuidade das práticas de gestão adotadas pela empresa e o engajamento dos colaboradores, demonstrando a capacidade de manter um ambiente de trabalho funcional à distância.