Busca por cosméticos veganos movimenta US$ 15,1 bilhões
O mercado de cosméticos naturais e veganos está em ascensão. De acordo com um relatório da empresa de pesquisa MarketGlass, o mercado global de cosméticos veganos deverá ultrapassar a marca de US$ 21 bilhões até 2027. Atualmente, avaliado em US$ 15,1 bilhões, crescerá a uma taxa composta anual de 5,1% nos próximos sete anos, aponta o estudo.
O Brasil, conhecido por sua diversidade cultural e riqueza natural, aparece como um dos possíveis impulsionadores desse crescimento no setor. A procura por produtos naturais vem se tornando prioridade para muitas brasileiras.
Segundo um estudo encomendado pela Flora Cosméticos e Limpeza, realizado pela Opinion Box e divulgados com exclusividade para a Glamour, 96% das brasileiras valorizam produtos não testados em animais, veganos e naturais.
A conscientização sobre práticas sustentáveis tem catalisado uma mudança nas preferências dos consumidores. Uma pesquisa da The Vegan Society destaca que mais de 38% dos consumidores associam o rótulo vegano à ausência de ingredientes de origem animal.
Algumas marcas surgiram nos últimos anos, e uma delas é a Gaspá Cosméticos. A fundadora da empresa, Tatiane Boff, celebrou o momento do setor. “Os brasileiros estão se tornando cada vez mais conscientes sobre os impactos de suas escolhas de consumo. O produto precisa ter qualidade sim, mas ao mesmo tempo precisa atender uma série de exigências. É um movimento consciente em direção a um mundo mais ético e sustentável”, destacou.
Atualmente a Gaspá Cosméticos conta com mais de 50 produtos em seu catálogo. Além disso, conta com o selo Cruelty Free e eureciclo, reforçando o compromisso com a ética animal e com a sustentabilidade. No final de 2023, a Gaspá inaugurou sua primeira loja física, localizada na rua Augusta, 2633 – loja 12, em São Paulo.
“No Brasil, isso se traduz em uma oportunidade para as empresas que buscam atender a essa demanda crescente por produtos de beleza conscientes. A inauguração da loja física vem de encontro com essa necessidade”, finaliza Tatiane Boff.