Estudos apontam causas e tratamentos da gordura abdominal

Uma revisão de estudos publicada na revista eletrônica BWS Journal reuniu dados de artigos, produzidos entre 2010 e 2020, sobre o acúmulo de gordura em determinadas regiões do corpo, listando suas causas e principais tratamentos utilizados para esta condição. A adiposidade ou lipodistrofia localizada acontece quando há excesso de gordura em uma parte específica do corpo, como a região do abdômen, quadril ou pernas. 

A gordura é formada pelos adipócitos, que aumentam ou diminuem de acordo com a quantidade de triglicerídeos presentes na corrente sanguínea ou colesterol. Quando ocorre na região abdominal, a adiposidade acumulada é classificada como gordura androide e, além das implicações estéticas, está diretamente relacionada ao risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.

A doutora Ana Carulina Moreno, dermatologista da Barra da Tijuca especialista em estética avançada, explica por que o excesso de gordura abdominal acontece. “As causas da gordura localizada são variadas e podem incluir fatores genéticos, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, desequilíbrios hormonais e estresse”.

A especialista também explica de que forma os hábitos alimentares estão associados ao surgimento desta condição: “Uma alimentação rica em carboidratos simples e gorduras saturadas combinada com baixa atividade física podem contribuir significativamente para o acúmulo de gordura na região abdominal”.

Possibilidades de tratamentos 

Entre os diversos tratamentos existentes para reduzir o excesso de gordura no abdômen estão os invasivos, como abdominoplastia e lipoaspiração, realizados por cirurgiões plásticos e os não invasivos, que proporcionam menor risco aos pacientes.

“Tratamentos não invasivos, como a criolipólise, a radiofrequência e ultrassom macrofocado utilizam tecnologias avançadas para reduzir as células de gordura”, explica Moreno. A criolipólise é uma técnica de tratamento de eliminação de gordura corporal localizada não invasiva através do congelamento de células de gordura. Já a radiofrequência é um tratamento estético que promove o aumento da temperatura do local a ser tratado com o objetivo de favorecer a produção de colágeno e de elastina. Por fim, o ultrassom macrofocado é um tratamento que aquece as camadas mais profundas da pele, causando coagulação e destruição das células adiposas e a remodelação de colágeno. 

A dermatologista ressalta que a redução da gordura abdominal não é apenas uma questão estética, mas também de saúde, já que a gordura acumulada na região abdominal, especialmente a gordura visceral, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras condições de saúde. Ela pontua que uma das técnicas para combater a gordura visceral é o tratamento com campo eletromagnético, que é realizado por meio da energia eletromagnética focada de alta intensidade, distribuída simultaneamente em dois aplicadores que são posicionados na área que necessita ser tratada. 

“Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e atividade física regular, é fundamental para a prevenção e tratamento da gordura abdominal”, afirma a especialista.

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