Indústria brasileira de E&M atingirá US$ 39,9 bi até 2026

A indústria brasileira de entretenimento e mídia (E&M) deve crescer a uma taxa de 5,7% ao ano até 2026, atingindo US$ 39,9 bilhões em receitas. É o que prevê a Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia, feita pela PwC. No estudo anterior, a projeção era de 4,7% ao ano até 2025.

No Brasil, a taxa de crescimento do setor, que envolve 16 segmentos relacionados a consumo e publicidade, é maior do que a taxa estimada para o mesmo mercado em escala global. A receita da indústria global de E&M deve crescer a uma taxa de 4,6% até 2026, atingindo US$ 3 trilhões em receitas.

Nesta edição da pesquisa, a PwC destaca que os temas em evidência são o “aumento da digitalização da indústria de E&M e o crescente domínio da publicidade”. No Brasil, a previsão é de que o setor de publicidade sozinho cresça a uma taxa de 5% ao ano.

Segundo a pesquisa, no Brasil, ainda predomina a publicidade não digital, então há espaço para aumento de oportunidades para varejistas de todos os portes e para profissionais de marketing digital. Estima-se que, em 2026, a receita com publicidade digital no Brasil será de aproximadamente US$ 10 bilhões e, com publicidade não digital, US$ 3 bilhões.

Gestão de receitas em publicidade

De acordo com as conclusões da pesquisa da PwC, o motivo do crescimento notável da publicidade é o fato de os consumidores estarem gastando mais tempo em ambientes onde podem consumir anúncios digitais e fazer transações em tempo real. Robson Araújo, sócio fundador da SmartSolve – Contabilidade Especializada em Agências de Publicidade, acrescenta que a previsão de um aumento de 5% ao ano até 2026 “é uma tendência promissora”, impulsionada pela transformação digital. “Esse crescimento oferece oportunidades significativas para agências e profissionais, mas também aumenta a importância da gestão financeira e contábil”, diz.

Segundo a PwC, a receita com publicidade na internet se expandirá 10,1% no Brasil e 9,1% no mundo até 2026. Com essa expectativa de crescimento, explica Robson, vem a necessidade de planejamento para lidar com finanças mais complexas e até com mudanças no cenário tributário da empresa.

“O setor de publicidade tem complexidades contábeis específicas e precisa de serviços personalizados. Isso inclui a legalização de empresas, mudança de MEI para ME (no caso de freelancers que estão se transformando em pequenas agências), seleção do regime tributário mais vantajoso e registro na Junta Comercial”, detalha o executivo. 

Na conclusão do relatório, a PwC indica que, para as empresas de publicidade, “a realidade é de intensa concorrência”. Apontando que o crescimento observado indica mudança rápida na combinação de receitas e gastos dessas empresas, a PwC recomenda a elaboração de uma estratégia de gerenciamento baseada na boa compreensão desse cenário.

“Ferramentas e estratégias modernas para otimizar os processos contábeis e financeiros são necessárias. Uma contabilidade especializada em planejamento tributário que ajuda as agências a reduzirem sua carga tributária legalmente (elisão fiscal) também são essenciais, mas não se pode deixar de lado a educação financeira, que capacita a empresa para tomar decisões informadas”, concorda Robson Araújo da SmartSolve.

Para saber mais, basta acessar http://www.smartsolve.com.br