Com juros altos, o consórcio torna-se opção para aquisição de imóveis
A taxa Selic passou de 2% ao ano em 2021 para 13,75% ao ano em 2023, a maior alta nos últimos anos. Por não ter a incidência de juros, o consórcio de imóveis se torna uma opção para quem deseja realizar o sonho da casa própria. A modalidade oferece para os consorciados condições para a aquisição do bem ou para construir, reformar ou, ainda, poder quitar um financiamento habitacional.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC) , entre janeiro e maio de 2023, o segmento de imóveis registrou alta de 17,3% na venda de novas cotas, em comparação com o mesmo período de 2022. “O consórcio também gera oportunidades para as pessoas que querem investir em imóveis ou desejam ampliar o patrimônio, dessa forma gerando uma renda extra”, afirma José Climério Silva Souza, Diretor Executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás.
O diretor também aponta que um dos diferenciais do segmento é a utilização da restituição do Imposto de Renda e o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para oferecer lances, complementar o valor da carta de crédito e até quitar as parcelas em aberto são fatores que incentivam os clientes a adquirirem um consórcio. “São vantagens que permitem a antecipação da contemplação adiantando a realização do sonho”, comenta José Climério.
De modo geral, o consórcio funciona a partir da união de pessoas físicas ou jurídicas que formam uma poupança comum, destinada à aquisição de bens e serviços. Reunidos em um grupo, os consorciados passam a contribuir, por prazo determinado, com uma parcela destinada à formação de um fundo comum. O papel da administradora é realizar a comercialização das cotas para as pessoas interessadas no plano, realizar assembleias mensais, entregar os bens, fazer a gestão dos pagamentos, realizar a cobrança dos cotistas inadimplentes, entre outros serviços. Para isso, ela é remunerada por uma taxa de administração, visando fazer face aos seus custos operacionais.