Outsourcing de TI pode auxiliar a digitalização das PMEs
Mesmo com a forte migração da relação entre empresas e clientes para o ambiente online nos últimos anos, 66% dos pequenos negócios no Brasil ainda vivem sua “infância digital”, com pouca ou nenhuma aderência a tecnologias de gestão de dados, cibersegurança e aplicações em nuvem, a tríade básica para a inclusão digital de uma companhia. O dado é do estudo Maturidade Digital das MPEs Brasileiras – ABDI e FGV – 2021.
A Arklok, um dos maiores players do mercado de outsourcing de infraestrutura de TI, tem direcionado seus esforços na criação de soluções com foco nas pequenas e médias empresas. Em parceria com gigantes mundiais de tecnologia, a empresa tem criado opções completas visando a ampliar sua participação nesse mercado.
“São cerca de 6,6 milhões de empresas que concentram 30% do PIB e metade dos postos de trabalho no país. Estamos nos posicionando para apoiar estrategicamente o crescimento desses negócios, oferecendo sempre o que há de mais avançado a um baixo custo de implantação”, revela Andrea Rivetti, presidente da ARklok. De acordo com Rivetti, para este público a empresa possui soluções a um custo inicial de R$ 114 por mês.
Segundo a CEO, sem considerar a locação de uma solução que oferece equipamentos, softwares e aplicações, esses empresários acabam investindo somente na substituição emergencial de equipamentos essenciais à sua operação, o que significa desembolsos maiores e eventual comprometimento de capital de giro e potencial de crédito. “São pequenas compras de equipamentos que ocorrem majoritariamente em revendas, a preços praticados para o consumidor final. Ou seja, além de caras não se revertem em maior nível de digitalização para o negócio”, explica.
“Aderir ao outsourcing é uma saída acessível que pode levar um negócio da era analógica à operação online muito rapidamente e ajudar a acelerar a maturação digital dessas empresas. Entretanto, há uma barreira cultural a ser quebrada, que leva esses líderes a acreditar que terceirizar a estrutura de tecnologia é uma opção restrita às grandes empresas”, avalia a CEO.
O estudo da FGV mostra ainda que no Brasil 57% das pequenas empresas não possuem ferramentas de cibersegurança ou utilizam aplicações na nuvem. E que apenas 40% possuem alguma rotina de backup de dados.
“São números que expõem de um lado uma necessidade premente de adequação da estrutura tecnológica por parte das pequenas e médias empresas, e de outro, uma oportunidade de crescimento com a oferta de pacotes de solução de baixo custo, mas que agregam segurança, confiabilidade e consequente competitividade a esses negócios”, prevê a CEO.