Black Friday: Copa tende a movimentar ainda mais o evento

Há menos de um mês para a edição 2022 da Black Friday, que ocorre na última sexta-feira de novembro (25), a expectativa das empresas do país vem em uma crescente, já que 50% dos consumidores pretendem comprar algum produto durante o evento – um avanço de 3% em relação ao último ano, conforme um levantamento da Globo, disponibilizado através da Plataforma Gente e compartilhado pelo site da Exame. Na classe A, o percentual é de 65%.

De acordo com a “Pesquisa Consumo 2º semestre 2022” da IM Globo (Inteligência de Mercado Globo), 34% dos entrevistados pretendem gastar com roupas e calçados, 32% com alimentação e bebidas e 26% com educação.

“As expectativas são grandes para a Black Friday de 2022, pois este ano também teremos a Copa do Mundo, no Catar, dois eventos que estimulam as compras”, afirma Diego Shimohirao, empresário do setor varejista.

De fato, indicativos da mesma pesquisa demonstram que mais da metade (56%) dos entrevistados pretendem comprar ao menos um item por conta da Copa, como roupas e acessórios (20%), eletrônicos (15%) e compras de supermercado (14%), que estão entre as três principais categorias de consumo. A propósito, dentre os participantes que têm planos de compras para a Copa, 72% informaram que esperam comprar na Black Friday.

Shimohirao destaca que esta será a primeira Black Friday após a pandemia, o que deve marcar a retomada das vendas também nas lojas físicas. Em 2021, a data movimentou R$ 5,4 bilhões, uma alta de 5,8% em relação ao primeiro ano da crise sanitária, ficando, porém, 2,4% abaixo da expectativa, segundo uma publicação do Portal E-commerce Brasil, com base em dados da Neotrust. De acordo com o Reclame Aqui, o ticket médio no último ano foi de R$ 654,06, enquanto que em 2020 foi de R$ 612, um incremento de 7,2%.

Para 2022, a estimativa da ABComm é de que a projeção seja de R$ 6,05 bilhões, o que representa um crescimento de 3,5%. Na visão do CEO da Meu Kimono, as vendas serão aquecidas em todos os setores, mas principalmente em uma oxigenação das vendas por setores, em decorrência da Copa do Mundo.

“Os setores que vendem móveis, televisores, projetores e mobiliário de forma geral devem ser os primeiros beneficiados”, estima Diego Shimohirao. Na sequência, ele acredita que ganharão destaque as lojas que vendem artigos esportivos e objetos relacionados à Copa, como álbuns e camisetas. “Já o período dos jogos deve movimentar os setores de alimentos e bebidas”, conclui.

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