Brasil exporta US$ 71,6 milhões em móveis e colchões no primeiro trimestre
Segundo relatórios mensais desenvolvidos pelo IEMI com exclusividade para a Abimóvel, em parceria com a Apex-Brasil, em março deste ano, o país exportou, aproximadamente, US$ 71,6 milhões (FOB) em móveis e colchões. O resultado é uma queda de 3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Porém, no acumulado do primeiro trimestre de 2022, foi observado um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2021.
O cenário mostra que o comércio exterior continua crescendo, indo para o encerramento de mais um semestre animador para empresas exportadoras. A variação nos últimos 12 meses teve alta de 42% no montante exportado pelo Brasil no setor moveleiro. Por linha de produto, percebe-se que os móveis de madeira apresentam 82,9% do total exportado pelo Brasil, a linha de móveis estofados, 11,6%, colchões, 2,8%, e móveis de material, 2,7%.
Na variação do mês, foi notado que dois segmentos mostraram avanço na comparação com março do ano passado: móveis de estofados (+30,8%) e móveis de metal (+18,9%). Exceções estiveram presentes em segmentos de colchões (-9,4%) e móveis de madeira (-6,7%).
Confiança do empresário da indústria cresce 1,3 ponto em junho
Ainda sobre indústria, o que envolve a produção de capa para sofá, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a partir do portal Agência Brasil, mesmo com a queda no setor, a confiança do empresário da indústria cresceu e chegou ao nível mais elevado desde outubro do ano passado. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,3 ponto em junho, indo de 56,5 para 57,8.
O índice está acima da média histórica, de 54,2 pontos. O ICEI possui linha divisória de 50 pontos, mostrando confiança acima desse nível e ausência quando está abaixo. Mostrado mensalmente, o indicador antecede o desempenho industrial e mostra tendência da produção industrial para os meses que seguem.
Em relação ao índice, todos os componentes apresentaram crescimento. O Índice de Condições Atuais cresceu 2,1 pontos, indo de 49,4 pontos para 51,5. Ao passar o ponto de corte de 50 pontos, ele mostra a transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva do setor industrial em relação às condições atuais comparadas aos últimos seis meses.