Programa Melhor em Casa: Amazonas amplia número de equipes e capacidade de atendimento domiciliar
O programa Melhor em Casa, coordenado no Amazonas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), ampliou a quantidade de profissionais que atuam na assistência domiciliar. Com essa ampliação, o estado se tornou o segundo do país a atingir o teto máximo de profissionais, a partir de reestruturação realizada no primeiro semestre deste ano.
Realizado em parceria com o Governo do Amazonas, o programa do Governo Federal atua no processo de desospitalização, que consiste na saída do paciente do ambiente hospitalar e na continuidade ao tratamento em casa. Além do acompanhamento por uma equipe multiprofissional, são fornecidos itens e insumos de saúde necessários para assistência em domicílio. Em 2021, o programa atendeu 439 pacientes no estado.
O Ministério da Saúde habilitou 12 novas equipes no Amazonas, sendo nove Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (Emads) e três Equipes Multiprofissionais de Apoio (Emaps). Com isto, o programa passa a contar com 218 profissionais, que podem atender até 1.080 pacientes. Anteriormente, o programa possuía 149 prestadores de serviço, atendendo 502 pacientes.
Novas equipes
A coordenadora do programa Melhor Em Casa no Amazonas, Semira Torres, destacou que a ampliação torna o Amazonas um dos estados com maior número de equipes habilitadas para realizar atenção domiciliar.
“Hoje o estado é o segundo que tem o teto máximo de equipe, composta por 18 Emads e 6 Emaps. São equipes multiprofissionais compostas por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, cirurgião-dentista e cirurgião-clínico”, reforçou a coordenadora.
A partir da ampliação no número de profissionais, a coordenação realizou a redistribuição das equipes e no fluxo interno do serviço na sede do programa. Com a expectativa de aumentar o número de pacientes atendidos, foi implantado o setor de Gestão do Cuidado na Atenção Domiciliar, por meio dos Núcleos de Educação Permanente em Saúde e de Segurança do Paciente e das Comissões de Controle de Infecção Domiciliar, de Prevenção de Lesões e Quedas e de Revisão de Prontuário.
De acordo com Semira Torres, essas ações são essenciais para aperfeiçoar o acompanhamento e a avaliação do suporte que o programa oferece aos pacientes, e estão previstas no Programa de Prevenção e Controle de Infecções e Eventos Adversos.
“Com essas comissões a gente consegue fazer um diagnóstico de quantos pacientes têm lesão grau um, dois e três e quatro, quantos pacientes fazem uso de algum dispositivo, quantos pacientes estão tendo resultado nesse atendimento em domicílio. Isso nos traz um resultado muito positivo”, disse a coordenadora.
Desospitalização
O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do programa possui equipes para identificação de pacientes internados que possam continuar o tratamento em casa nas seguintes unidades da rede estadual de saúde: Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo; Hospital Delphina Aziz; Instituto de Saúde da Criança do Amazonas; Fundações Adriano Jorge, Centro de Controle de Oncologia e de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado.