Prefeitura de Manaus prepara mobilização para marcar Dia da Malária nas Américas

Com o tema “Febre pode ser malária”, a Prefeitura de Manaus, via Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) vai promover, entre os dias 3 e 6 de novembro, ações de educação em saúde em pontos estratégicos nas zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e rural de Manaus, marcando o Dia da Malária nas Américas, 6/11.

A chefe do Setor de Educação em Saúde e Mobilização Social da Semsa, Lilian Paula Zacarias, explica que a programação tem o objetivo de mobilizar a população para as ações de promoção da saúde e prevenção à doença, alertando sobre sintomas, com distribuição de materiais informativos, exposição de maquetes e de materiais de prevenção, como mosquiteiros.

“Entre janeiro e outubro de 2020, Manaus registrou 5.280 casos confirmados de malária. Este ano, foram registrados 3.597. As ações de prevenção e controle do mosquito transmissor da doença executadas pela Semsa, assim como trabalho de educação em saúde, tiveram grande impacto na redução de novos casos, com a intensificação do trabalho em áreas de maior vulnerabilidade”, afirma Lilian Zacarias.

Programação

A programação terá início na quarta-feira, 3/11, no porto de Manaus, no Centro, das 9h às 11h30. Na quinta-feira, 4/11, o trabalho será desenvolvido na barreira da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara), no bairro Lago Azul, zona Norte, e na marina do Davi, no bairro Ponta Negra, zona Centro-Oeste. Na sexta-feira, 5/11, a atividade ocorrerá na comunidade Parque das Tribos, no bairro Tarumã, e na Associação dos Moradores da comunidade Nassau, no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste

O encerramento será no sábado, 6/11, no Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova, zona Norte, em uma ação integrada com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM) e Ministério da Saúde.

A doença

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo Plasmodium, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. “No Brasil, 98% dos casos de malária ocorrem na região da Amazônia, abrangendo os Estados Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, além das regiões a oeste do Maranhão, noroeste de Tocantins e ao norte de Mato Grosso”, destaca Lilian.

A população deve procurar uma unidade de saúde quando apresentar sintomas como: febre alta, calafrios, tremores, sudorese (suor excessivo) e dor de cabeça. Algumas pessoas também apresentam náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Na prevenção à malária, a população pode contribuir com cuidados básicos para evitar a disseminação da doença: uso de mosquiteiros; uso de roupas que protejam pernas e braços, para evitar a picada do mosquito; colocação de telas em portas e janelas; uso de repelentes; e nas áreas de incidência do mosquito transmissor da malária, normalmente locais de floresta com rico manancial de água limpa, é necessário que a população evite frequentar beira de rios, igarapés e áreas alagadas no final da tarde ou no amanhecer, período em que  há maior circulação do mosquito transmissor.

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