Protagonismo infantil: o que as escolas públicas precisam
Não é de hoje que a educação passa por desafios. A pandemia colocou ainda mais em evidência as necessidades urgentes das escolas, principalmente das escolas públicas. Com a covid-19, as escolas que não estavam preparadas para algo novo tiveram que se reinventar do dia para a noite. Hoje, elas entendem que expandir os horizontes da educação convencional é necessário para dar aos alunos ferramentas para o seu desenvolvimento social e emocional.
Quando criamos nossa plataforma que desenvolve metodologias inovadoras em educação, refletimos: “vamos ver o que podemos fazer pela educação, e vamos fazer o melhor. Queremos que as crianças tenham a oportunidade de produzir conteúdos significativos, que sejam protagonistas, e que os professores ampliem e desenvolvam um novo papel na educação, o papel de provocador, de mentor”. Quando trabalhamos as crianças desta maneira dentro da sala de aula, elas vão aprender a ouvir, falar, vão superar a timidez, se envolver e criar peças e projetos, desenvolvendo as competências necessárias para o seu futuro.
Essa mesma criança, quando chegar à fase adulta, vai se deparar com um mercado de trabalho extremamente competitivo, e é aí que esse processo, de fazer com que a criança esteja no centro da aprendizagem, vai revelar a importância do protagonismo e de como ele contribui para que o conhecimento seja retido e aplicado.
Durante todos esses anos trabalhando na área e acompanhando pesquisas dentro e fora do Brasil, enxergamos que em breve as empresas irão contratar por jobs, seja para participar de projetos, pesquisas ou lançamento de produtos. Cada indivíduo, com diferentes habilidades, atuando em uma área específica, mas formando um time onde todos têm o mesmo objetivo dentro de um contexto. Nesse sentido, é fundamental pensar em uma educação em que as crianças são os verdadeiros protagonistas.
Estamos formando cidadãos que terão uma absorção mais harmoniosa no mercado de trabalho, e provavelmente com um desempenho muito melhor do que as que cresceram em um padrão convencional. Enxergamos que essa é a necessidade das escolas públicas, por isso, vamos democratizar esse tipo de ensino, que ainda é voltado para a elite. A ideia é atuar efetivamente nas escolas públicas brasileiras e mostrar que isso é possível. Uma metodologia que não só coloca o aluno no centro da aprendizagem, mas desenvolve nele a capacidade de se reinventar, buscar algo novo, pesquisar, ser curioso e criativo, habilidades que irão torná-lo um ser humano mais apto para o futuro. É assim que agimos e pensamos sobre o futuro da educação.