Hospital Francisca Mendes zera fila de hospitalizados à espera de embolização
A direção do Hospital Francisca Mendes apresentou ao secretário de saúde, Marcellus Campêlo, as ações desenvolvidas pela gestão nos últimos cinco meses. Com destaque para os procedimentos de embolização, cuja fila de pacientes internados aguardando o procedimento zerou.
De outubro de 2020 a fevereiro de 2021, foram realizadas 186 cirurgias cardíacas – 133 em adultos e 53 pediátricas, 162 procedimentos da Cirurgia Vascular, 225 Cateterismo, 85 Angioplastias e 25 embolizações.
A secretária adjunta de políticas de saúde da SES-AM e responsável pela gestão do Hospital Francisca Mendes, Nayara Maksoud, explicou os avanços da unidade.
“Nesses últimos meses, mesmo diante da pandemia de Covid-19, conseguimos manter as cirurgias e procedimentos de hemodinâmica na unidade, e zeramos a fila de embolização de pacientes internados em prontos-socorros, principalmente no João Lucio Machado, além de conseguir implantar novas ações e readequar setores”, destacou.
O hospital reorganizou o serviço multiprofissional, exclusivo para a pediatria, e ampliou o espaço da fisioterapia. Devido às medidas de segurança biológica, por conta do risco de contaminação da Covid-19, a unidade implantou serviços remotos via videoconferência, como teleconsultas, telerreabilitação e as visitas virtuais entre os pacientes internados e os familiares.
Na área administrativa e gestão do hospital, foram adequados os processos de trabalho, implantação de comissões e núcleos para elaboração de relatórios e cronograma de ações.
Entre os avanços destacados na apresentação, está o início da residência médica em cirurgia cardíaca, para dois profissionais que vão atuar na unidade com bolsas do Ministério da Saúde. Desde que encerrou o contrato com a Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol), a unidade firmou parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para a continuidade do programa de ensino e pesquisa na área médica.
Reestruturação – O hospital, referência no tratamento de doenças cardiovasculares na rede pública de saúde, está sob a gerência da SES-AM desde junho de 2020, quando se encerrou o contrato com a Unisol, responsável pela administração da unidade por 17 anos.
Desde então, a secretaria trabalha na reestruturação do hospital e no plano para que ele seja transformado em fundação. A mudança faz parte das ações a serem implementadas pelo Governo do Amazonas, no plano de reformulação e modernização da rede de saúde do Estado.