Dizin estreia com o single ‘Human Bomb (Explode)’

Faixa é o primeiro de três singles que antecedem o álbum solo ‘The Time Has Come’, que será lançado em abril 

Dizin é o apelido de pré-adolescência de João Diniz Lira, jovem artista paulistano de 18 anos, que lança seu primeiro álbum The Time Has Come em 30 de abril de 2021. E acaba de apresentar o primeiro single “Human Bomb (Explode)” em todas as plataformas digitais. Os dois singles seguintes “Sky” e “Manipulata (Can’t You Just Stop)” vêm na sequência: 26 de fevereiro e 26 de março.

“Human Bomb fala sobre um personagem instável, que pode explodir a qualquer momento. É uma música que trata a instabilidade emocional de forma metafórica, através do desespero de um homem bomba, que sabe que está prestes a machucar a todos em volta e a si mesmo. Como a maioria das minhas músicas, comecei definindo um tema. A partir daí, a letra já veio na minha cabeça com uma melodia, e fui trabalhando em cima disso. Essa é uma das músicas de arranjo mais complexo do disco, e foi um desafio divertido trabalhar com ela no estúdio. Em uma parte do arranjo incrível de bateria do André Dea ele faz o som do relógio da bomba no aro dos tambores, criando uma atmosfera imersiva que insere o ouvinte na tensão da música. Essa foi também a única música do álbum que eu gravei no baixo”, conta Dizin sobre a primeira faixa em que além da guitarra, também toca o contrabaixo. Assista o clipe da faixa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=oHz4SnrSD04&ab_channel=Dizin

O álbum foi gravado no estúdio Buena Familia, produzido por Martin Mendonça e contou com uma banda estelar. “Sendo o álbum da minha carreira solo, não me preocupei em já definir os músicos que me acompanhariam em turnê. Isso deu ao Martin a liberdade de chamar quem ele achasse melhor para as gravações, sem preocupações com a disponibilidade desses músicos no caso de apresentações futuras. Já tínhamos gravado o meu primeiro single em 2019, Time to Rise, que vai entrar como a terceira faixa do disco, com o Thiago Guerra do Fresno na bateria. Dessa vez, escolhemos como baterista das demais músicas o André Dea do Supercombo, Violet Soda e Sugar Kane. Eu e o Martin gravamos todas as guitarras e algumas linhas de baixo. Uma das faixas também conta com o Dudinha, dono do estúdio onde o álbum foi gravado, no baixo. Para finalizar, o Martin chamou seus colegas Gui Almeida e Paulo Kishimoto, que tocam com ele na banda da Pitty, para gravar as linhas de baixo e outros instrumentos que faltavam.”

O álbum traz 12 faixas e recebeu o título de The Time Has Come por ser uma “frase que aparece na letra de duas músicas e que, além de trazer o tempo como conceito do disco, exemplifica a mensagem da chegada do momento do início da minha carreira que Time to Rise trouxe quando foi originalmente lançada”, explica Dizin. 

Guns N Roses, System of a Down, The Killers, Arctic Monkeys, Halestorm, Pitty, Scalene, Supercombo são algumas das influências musicais do compositor. “Fui apaixonado pela música durante minha vida toda. Com um pai músico, cresci rodeado de instrumentos musicais, compondo e fazendo apresentações para a família sempre que possível”, conta o músico, que é filho de Lirinha, compositor pernambucano, frontman do Cordel do Fogo Encantado. “Apesar dos músicos com quem cresci serem mais voltados à MPB e ao Mangue Beat, desde pequeno fui exposto a vários estilos musicais diferentes. Acho que o rock foi o que mais me tocou. Até hoje escuto de tudo, mas principalmente rock. Isso transparece na minha obra, de certa forma – sem dúvidas é um álbum de rock, mas as músicas acabam trazendo elementos de outros estilos musicais também. Acho que entra nesses elementos que inevitavelmente acabam aparecendo no trabalho. O contato que tive desde cedo com a poesia e os ritmos pernambucanos acaba influenciando nas letras e músicas que produzo hoje em dia.” Embora também escreva em português, Dizin escolheu músicas apenas em inglês por se sentir mais confortável para compor. Inglês é sua segunda língua, ele morou com sua mãe, a jornalista Tatiana Diniz que fez mestrado e doutorado no Reino Unido, no período de sua alfabetização.

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