Cartões de benefícios flexíveis contemplam trabalhadores e movimentam economia

Os cartões de benefícios flexíveis crescem no mercado de HRTechs com a demanda de trabalhadores por diversificação de serviços. Segundo levantamento da consultoria Robert Half realizado em 2021, 86% dos entrevistados relatam interesse na mudança de alguns benefícios pós-pandemia: com a Covid-19, a transformação na rotina para uma parcela dos trabalhadores fez com que os benefícios ofertados pelas empresas passassem a incluir apoio psicológico, auxílio para o home office, entre outros, ampliando o leque de parceiros dessa movimentação financeira.

A mesma pesquisa ainda revela que benefícios tradicionais, como assistência médica, vale-alimentação e vale-refeição continuam como os mais valorizados entre os profissionais. Para 73% dos entrevistados o auxílio médico é considerado o mais importante, sendo ele o benefício disponibilizado por 85% dos empregadores. 

Entre os cartões de benefícios existem três modalidades: os que dão descontos em farmácias e serviços médicos em clínicas parceiras; aqueles que permitem que o colaborador faça compras em estabelecimentos e depois desconte esse valor da folha de pagamento; e, ainda, os conhecidos como vale-alimentação e vale-refeição, garantido pelo PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), criado em 1976 no Brasil. Os cartões de benefícios flexíveis incluem tudo isso e ainda mais. 

Eles se assemelham a um cartão de crédito comum, podendo ser aceito em mais tipos de estabelecimentos e para compras que vão desde as tradicionais até shows, academias, lojas de departamento e cinema. “Os serviços são os mais variados e diversificados, que vão desde parceiros locais, como quitandas, açougues, farmácias, a grandes empresas e e-commerces”, detalha Rodrigo Mancilha, CEO da Convênio Social Saúde.

O papel da empresa de cartão de benefícios flexíveis é unir as pessoas e o mercado. Para Marco Araújo, Diretor Comercial da Convênio Social Saúde, a “empresa é apenas uma ponte ou elo de ligação entre os clientes e os parceiros”, podendo, estes últimos, contar com toda a estrutura comercial, know how e de comunicação da empresa.

Para ele, com os cartões de benefícios flexíveis, “o cliente tem a vantagem de ter economia em suas compras e o parceiro, além de aumentar suas vendas, também conta com suporte de todo time da empresa, diminuindo seus gastos”. 

Crescem investimentos nas HRTechs

Essa modalidade de remuneração que vai além do salário faz parte das HRTechs. startups voltadas para aprimoramento e cuidados, contratação e gestão de empresas, que desde o ano 2000 arrecadaram US$ 3,4 bilhões (cerca de 17,2 bilhões), segundo relatório do Distrito HRTec Report de 2021.

Para o próprio CEO do Distrito, Gustavo Araujo, a pandemia trouxe à luz a necessidade de pensar nos cuidados com as pessoas. “Essa aceleração nos últimos anos é mais um indício de que o capital humano é um campo pleno de oportunidades e que deve se manter em ascensão nos próximos”.

Com o distanciamento físico, mais colaboradores passaram a trabalhar remotamente ou de maneira híbrida, por isso, os investimentos das empresas em novas formas de manter o bem-estar no ambiente corporativo, mesmo à distância, cresceram. Foi tanto que nos seis primeiros meses deste ano houve um investimento de US$ 247,5 milhões (por volta de R$ 1,255 bilhão) nas HRTechs, número que supera o total arrecadado em 2021, que soma de US$ 241,3 milhões (algo em torno de R$ 1,224 bi).

Para saber mais, basta acessar: https://www.conveniosocialsaude.com.br/