Doenças respiratórias: Como a baixa umidade e as mudanças de temperatura aumentam os casos

Saiba como evitar inflamações nas vias aéreas superiores no período do ano em que há queda da umidade relativa do ar

Tosse, garganta inflamada, nariz ressecado, mal-estar. É só a umidade relativa do ar cair, como acontece em algumas regiões do nosso país em alguns meses do ano, que os brasileiros começam a sentir os efeitos.

Em outras palavras, a umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação).

Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões). E com uma umidade muito baixa é muito comum o aparecimento das doenças respiratórias.

De acordo com o otorrinolaringologista, Dr. Hugo Rodrigues, a baixa umidade faz com que toda nossa via área sofra mais. Dessa forma, aumenta a frequência das inflamações na garganta, da tosse, ressecamento do nariz e todas as infecções e inflamações de via aérea superior (sinusites, laringites, rinite, faringite e etc). Ele explica que há diferenças entre uma garganta inflamada, uma gripe ou uma crise alérgica.

“Geralmente a inflamação na garganta o paciente sente dor na região, principalmente ao engolir. Muitas vezes a gripe vem associada com uma faringite (que é um tipo de inflamação de garganta). Dificilmente a alergia causa dor na garganta. Quando o paciente está com rinite alérgica, os sintomas concentram-se no nariz, tais como: Prurido nasal (coceira), obstrução nasal, espirros e coriza”, esclarece o médico.

O clima seco aumenta a frequência em que essas doenças se manifestam. “As faringites geralmente são causadas por vírus, baixa ingesta de líquidos e pelo clima seco. Já as amigdalites (infecções das amígdalas) podem ser virais ou bacterianas, porém, as que chamam mais atenção e que causam mais dor e incomodo são as bacterianas (Quase sempre associada a febre alta)”, afirma.

Mesmo com o tempo seco, segundo o médico, é possível evitar os transtornos da baixa umidade.

“Ter um estilo de vida saudável – beber muita água e líquidos durante o dia, ter uma dieta rica em frutas e verduras (que são fontes de água) e usar umidificadores de ar. Caso o paciente não tenha umidificador, pode utilizar bacias com água e toalhas úmidas nos cômodos em que a pessoa dorme para ajudar com a baixa umidade”, conta o médico.

O médico explica que ao sentir os sintomas, a orientação é procurar um especialista, de preferência um otorrinolaringologista, que é o indicado para acompanhar e cuidar destes problemas.

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