Kelly Key celebra 20 anos de ‘Baba’ e diz: ‘É muito melhor ser reconhecida como mulher, mãe e esposa’

Aos 17 anos, ela já estava com suas músicas no topo das rádios e seu único pensamento era: ‘Será que minhas amigas estão ouvindo?’ 20 anos depois, mais madura e experiente, Kelly Key coleciona hits de sucesso, premiações internacionais e uma carreira consolidada. De Portugal, a cantora bateu um papo exclusivo com o Gshow e relembrou o seu primeiro single “Escondido”, o estouro que foi “Baba”, o sonho concretizado de ser mãe e a realização de olhar para trás e não ter arrependimentos na vida.

Comecei aos 17 anos e o que vejo é que não mudou a minha responsabilidade. Sempre fui jovem e imatura, mas sempre fui muito responsável. Eu entendia a minha importância para o público. O balanço que faço é que é muito mais legal ser reconhecida pela Kelly pessoa, pelas minhas qualidades e defeitos, pelas minhas conquistas. Achava muito legal quando a música chegava em 1º lugar nas paradas. Mas ser abordada nas ruas e nas redes sociais dizendo você é uma referência como mulher, mãe e esposa é muito melhor.

Kelly Key: O que passa na minha cabeça quando olho pra trás é não acreditar que se passaram 20 anos [risos]. O tempo voa! A gente piscou e você já está lá na frente!

“Eu tenho muito orgulho da minha caminhada, da minha trajetória, do que eu passei.”

Foi tudo sempre muito intenso, muitas noites sem dormir, porque quem trabalha com música é desta forma. É muito legal olhar pra trás e ter essa noção.

Kelly Key: Dentro da música eu sou uma mulher muito realizada, sempre curti cantar. Fui onde eu achava que era possível, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Eu que decidi não lançar nada durante 7 anos, porque eu estava esgotada.

“Precisei parar, porque eu precisava ser mãe em tempo integral, dar estrutura emocional para meus filhos. Eu era muito jovem e já com responsabilidades muito grandes.”

Ganhei premiações em várias categorias e nesse hiato da música, nesse meio tempo, fiz muitos trabalhos na televisão e nas redes sociais. E aí, eu posso ser tudo o que eu quero ser e continuar sendo mãe. E isso pra mim é uma realização, poder ser tudo 100%.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *