Artigo – Repúdio à Política da Subversão!

Por Raylan Barroso, prefeito de Eirunepé

Desde muito cedo, ainda na infância, desejei ser político, sonhava em ser prefeito de Eirunepé, cidade onde nasci e cresci.

Idealizei muitas coisas, desde então, tendo obsessão pelo progresso do nosso município.

Pensava eu – como oferecer melhores condições de vida à população sem que a cidade prosperasse, sem ofertas de empregos, sem mecanismos sólidos de produção? Não há como!

Dessa forma, ao subir em palanques durante minha trajetória política, sempre me utilizei do discurso propositivo, limpo, lado a lado com a verdade e embasado em estudos técnicos factíveis. Nunca me utilizei de artifícios sujos, de agressões, de mentiras ou intimidações a imagem de ninguém.

Ao longo desses últimos anos, a boa política, voltada ao bem estar da sociedade, vem dando sinais que assumiria de vez o protagonismo desse nosso país em transformação, no entanto, para nosso pesar, nos deparamos com situações, supostos discursos, que vão na contramão daquilo que o povo tanto almeja. A política dos “velhos lobos” parece insistir em colocar a cara pra fora.

Desde sua recente passagem pelo nosso município, o pré candidato Dissica Tomaz, hoje em situação de inegibilidade, conforme o Tribunal de Contas da União – TCU, supostamente tratou de alardear entre seus partidários, discursos recheados de ameaças e de “super poderes”, que fazem inveja aos grandes vilões de filmes juvenis.

Segundo se comenta nos raros redutos dissiquistas, o aspirante a pré candidato relatou situações dadas como fatos concretos, preparados, “armados”, sobre operações envolvendo o Ministério Público, em conjunto com as polícias estadual e federal para “pegar” o prefeito Raylan.

Nas conversas que me chegam, nomes de pessoas e de autoridades importantes, conhecidas por suas vastas competências morais e técnicas, são inseridas em tais contextos de forma banal, simplista e irresponsavelmente desrespeitosa.

Cito a Dra. Maria Benigno, experiente e conceituada advogada, posta pelo pré candidato, como artífice de supostas ações (???) preparatórias para tais operações.

Da mesma forma banalizada, foram citados o comandante Louismar Bonates, secretário estadual de segurança pública, responsável por resguardar a segurança de todos nós, membros do Ministério Público, e ainda, o que é gravíssimo, foi inserido como personagens dessa delirante trama maquiavélica, o nome do governador Wilson Lima.

Bem, ao que parece o pré candidato vem tentando de todas as maneiras, sem escrúpulos, impressionar parte da oposição que ainda marcha com ele.

Estranha-me sobremaneira, a naturalidade e o désdem com o pré candidato Dissica profere esses supostos discursos, envolvendo importantes autoridades, e pessoas de condutas ilibadas do cenário estadual, incluindo ainda nesses arroubos, seus filhos, hoje a frente de um dos maiores grupos de comunicação da região norte.

Fazendo-me valer desses supostos discursos, fico a me perguntar:

. Como, onde, ele, o pré candidato Dissica, poderia conseguir tais informações junto ao Ministério Público, às polícias estadual e federal e tantos outros órgãos?

. De onde vem esse “super poder”, supostamente auto proclamado pelo falante Dissica?

. O que faz o pré candidato se sentir tão seguro e “altivo”, para citar nomes de pessoas públicas de relevantes importâncias?

Não bastasse o que já foi dito aqui, supostamente os tentáculos dos discursos do pré candidato, foram ainda mais longe, ao insistir numa forte e imensurável ascendência sobre o governador do estado.

Segundo consta, o governador estaria seguindo seus “pedidos” para bloquear pagamentos e em travar ações voltadas à nossa Eirunepé, no intuito de prejudicar a minha administração, dentre esses “pedidos”, as suas supostas falas tratam de:

. Travar pagamentos de convênios já celebrados entre o estado e o município, alguns há muito tempo em plena execução, e  outros momentaneamente parados aguardando pagamentos.

. Postergar a conclusão dos serviços de pavimentação de nossas vias, sendo que tais serviços já foram integralmente quitados pelo governo estadual junto a empresa responsável pelas obras, a construtora Construnorte, ao custo de mais de 20 milhões de reais.

No que diz respeito a Construnorte, esta ainda solicitou ao estado um aditivo contratual de mais 6 milhões de reais, também já quitados, perfazendo um total de mais de 26 milhões de reais, por serviços não concluídos, porém já embolsados pela empresa.

O referido aditivo foi alvo de nosso questionamento perante a esfera estadual, devidamente documentado, em virtude de que os serviços inicialmente contratados, a época, ainda não haviam sido concluídos, fato que perdura até hoje.

É de se registrar que trabalho executado pela empresa, tem se mostrado de baixíssima qualidade, muito aquém do previsto em contratos, fato que também registramos oficialmente às autoridades competentes, e aguardamos soluções.

A população inteira da cidade é testemunha de tais negligências na recuperação asfáltica de nossas vias por parte da Construnorte, situação óbvia que agride o bom senso de nós cidadãos de Eirunepé.

Para finalizar, enfatizo essa questão deprimente e carregada de desumanidade. O fato de que, com seus supostos dircursos bravateiros, o inelegível pré candidato Dissica, tenta jogar, levianamente, pessoas públicas em seu lamaçal contaminado pelo desespero, e o que mais assusta, é a naturalidade como ele supostamente discursa, de ato pensado, em punir, prejudicar deliberadamente, todo um povo que vibra com o progresso que vamos construindo, apenas para atender a seus interesses particulares, mesquinhos, egoístas, pela busca do poder, sem responsabilidades e desprezo ao coletivo.

Que Deus nos proteja.

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