”Sobreviver ao tiro, sem dúvida, me deixou mais forte para encarar minhas missões hoje”, afirma Delegado Péricles

À frente da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) da Saúde, como propositor e presidente, o deputado estadual Delegado Péricles é o primeiro policial a assumir as investigações de uma comissão no parlamento do Amazonas. A expertise como policial – que já liderou importantes operações e trabalhou três anos em delegacias especializadas – para encaminhar as investigações e coleta de depoimentos durante as oitivas tem, segundo ele, auxiliado na aplicação de metodologia isenta e técnica diante do processo e, ainda, na postura destemida diante de cada nova fase.

“Mesmo que a CPI surja no contexto político, a abordagem técnica dela é extremamente necessária para que de fato sejam obtidos os resultados esperados pela população. Meu conhecimento para coordenar inquéritos e obter informações, sem dúvida, tem sido utilizado neste momento. Temos caminhado e estou otimista com os resultados obtidos até aqui”, afirmou.

Péricles tem no histórico a condução da investigação policial que prendeu todos os envolvidos na tentativa de latrocínio de um promotor de justiça em 2015 e outra, em 2016, que desvendou e prendeu responsáveis pelo roubo e envio de veículos do Amazonas para outros estados. À época, o deputado era o titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (Derfv), mesma pasta pela qual foi vítima de um tiro no rosto durante outra abordagem. Após inúmeros procedimentos cirúrgicos, em Manaus e São Paulo, e período de recuperação com tratamento estendido até os dias de hoje, Péricles considera momento como divisor de águas.

“Sobreviver ao tiro, sem dúvida, me deixou mais forte para encarar as missões que vivencio hoje. Sempre fui de encarar o front durante operações, mas hoje sou mais destemido em qualquer missão que me proponha a encarar, e sinto-me mais motivado por saber que podemos viver um novo momento e melhorar o atendimento à população na saude do Amazonas. No momento, encaro a política e tenho ciência de que muito ainda posso fazer pelo nosso Estado. A CPI é uma das muitas lutas pela população que pretendo enfrentar. O instinto policial, eu certamente utilizarei como aliado”, concluiu.

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